Desde o início da década de 90 eu conheço a Vila de Santo André. Há 20 anos vim para um semestre sabático com a missão de vender a casa que minha mãe herdara do meu irmão Victor. O destino jogou a favor, comprei a casa e descobri que podia trabalhar em home office em tempo de internet discada. Num terreno grande, repleto de árvores, a 100ms do mar, tinha em seu jardim dois ótimos chalés. Construí mais um e os amigos vieram informalmente. Através de uma amiga, veio Ricardo Freire (@viajenaviagem), expert em turismo que, com faro fino, sugeriu que transformasse numa pequena pousada. Além do conforto e localização, os que chegassem teriam como anfitriã uma jornalista com muitas histórias. Assim nasceu a Pousada Banana da Terra, que me trouxe velhos e novos amigos, e todos referenciavam como “a casa da Léa”. Até o localizador do Google! Este ano resolvi atender a sugestão e assumir a identidade. Afinal, tudo tem a minha mão. Do primeiro contato com os hóspedes no whatsapp às colchas que cobrem as camas, as conversas no café da manhã, aos livros que escrevi nas mesas de cabeceira… A pousada é no meu jardim, tem redes embaixo das árvores onde cantam passarinhos e às vezes circulam macaquinhos, tem o Bar do Victor ao lado da piscina e o clima de estar na casa de amigos…. Vai ser um enorme prazer receber você!
O chalé azul, tem ar condicionado, ventilador de teto, TV, tela nas janelas um pequeno closet com frigobar, banheiro com uma ótima ducha. A cama de casal pode se transformar em duas de solteiro, e as colchas de retalho são feitas por mim. Uma delas bordei frases musicais e criei no Spotify a playlist Colcha da Léa. A varanda tem vista para o jardim, espaço para a rede ou a cadeira espreguiçadeira.
O chalé pôr do sol tem cama de casal, ar condicionado, ventilador de teto, TV, tela nas janelas, frigobar, banheiro com uma ótima ducha. Na parede a pintura de um peixe em tecido da artista mineira Joyce Hermeto. Há muitos verões é o chalé preferido de um casal de professores de São Paulo e também de um músico mineiro. Na varanda a rede estendida, a mesa e a espreguiçadeira boa para leitura.
A Casinha Amarela foi inaugurada por um poeta mineiro que ali morou por um longo período. Na pandemia foi casa de um escritor, é o favorito de uma cantora de blues que gosta da baixa estação. Tem uma pequena cozinha equipada, uma mesa para refeições, varanda com jardim exclusivo. O quarto é separado da sala por uma leve cortina, tem um jirau e acesso independente para a rua.
Adoro a primeira refeição… Vem de uma memória da infância no colégio de freiras com as crianças no entorno de uma enorme mesa e o aroma do café com leite jorrando do bule nas xícaras, a fatia de pão caseiro coberta com geleia era tão grande que mal cabia na boca… Quando repórter o café da manhã era lendo os jornais para chegar na redação bem informada, depois morando nos Estados Unidos me encantei com o breakfast que permitia substituir o almoço por um sanduiche… E esta minha paixão faz com que o café da manhã seja especial…As canecas são da minha coleção, cada dia uma diferente… Tapioca com queijo, presunto, ovo mexido, geléia, você escolhe… Ovos de todos os tipos…. Frutas e sucos da estação…. e neste clima amizades surgem nas conversas, momentos únicos embaixo do quiosque…